sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O artista


Alma pequena, sensível e sonhadora
Te aquietes no palco da tua alma
Porque a vida não é as tuas poesias.

Porque os homens não recitam versos
Não cantam estrofes
Não escutam a melodia.

Aquietes dentro de ti
Porque não há mecenas que patrocine a tua arte
Deixe morrer o artista, o menestrel, o trovador
E o jogral também
Deixe, deixe
Deixe morrer.

Assim como no amor de Julieta e Romeu
Crave o punhal em teu seio
Deixes morrer as palavras quem emanam da tua alma
Pequena, ingênua, solitário
Incompreendida...
Pela última vez: te aquietes no palco da tua alma.

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