Alma dilacerada
A grande faca que me sangra
Corta o meio seio, rasga minhas entranhas.
Dilacerado és o meu ser
Um ato violento: um estupro.
Pedaços de mim ainda sangram
Há cicatrizes que não cicatrizam...
Com ferro fui ferida
E ferida que a ferro se faz
Para sempre estará viva.
Gosto muito de escrever... e, desde cedo, arrisco-me a fazer isso. No entanto, não o faço para sobreviver, mas, sim, para não morrer de tédio... para dizer ao mundo que eu o vejo, o sinto e o descrevo... Neste espaço de desabafo, serão posatados pensamentos, ideias, sentimentos, revolta... e tudo aquilo que for necessário arrancar de mim para não morrer de tédio.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
A rosa viçosa
São tantas as dúvidas, os anseios, as angústias...
Em meio a tudo isso, desabrocha uma flor
Surge uma nova vida.
Um botão que se abre para o mundo
Levado pelo impulso da natureza
Gotas de orvalho descem,
escorrem por entre as pétalas.
Gotas que pingam como um suor
A desbravar um corpo ardente.
Uma rosa que viu o mundo e para ele se abriu.
Ah! a rosa tão viçosa que para o sol se insinua
Causando ciúmes até para a lua...
E o vento, traiçoeiro, sopra
A espalhar todo o seu cheiro...
E deixa em êxtase tudo que tem vida.
Em meio a tudo isso, desabrocha uma flor
Surge uma nova vida.
Um botão que se abre para o mundo
Levado pelo impulso da natureza
Gotas de orvalho descem,
escorrem por entre as pétalas.
Gotas que pingam como um suor
A desbravar um corpo ardente.
Uma rosa que viu o mundo e para ele se abriu.
Ah! a rosa tão viçosa que para o sol se insinua
Causando ciúmes até para a lua...
E o vento, traiçoeiro, sopra
A espalhar todo o seu cheiro...
E deixa em êxtase tudo que tem vida.
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