No túmulo da vida estava escrito:
"Aqui jaz o amor"
Ele que habitava os corações de muita gente
E que por outras não fora permitido entrar
Ele, que a tanta coisa suportou, fora vencido pelo orgulho, pela inveja e pelo egoísmo...
Agora descansa em paz nos braços da esperança...
Em tantos lares quis entrar, mas as portas foram fechadas.
Quantas degraças teriam sido evitadas?
Tantos males seriam ceifados desde o início
Tantas lá grimas deixariam de ser derramadas...
Mas o amor não suportou tanta miséria no coração humano
Despedui-se com tristeza
E hoje descansa em paz...
Gosto muito de escrever... e, desde cedo, arrisco-me a fazer isso. No entanto, não o faço para sobreviver, mas, sim, para não morrer de tédio... para dizer ao mundo que eu o vejo, o sinto e o descrevo... Neste espaço de desabafo, serão posatados pensamentos, ideias, sentimentos, revolta... e tudo aquilo que for necessário arrancar de mim para não morrer de tédio.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Eu vejo
Vejo coisas que ninguém vê
Teorizo sobre coisas ditas banais
Eu vejo o mundo pedindo socorro
Pois já não há mais tempo para brincar.
Eu vejo gente se esconder em uma casca oca
Porque a verdade desmascara e a hipocrisia se ofende
Eu vejo sorrisos sarcásticos, desdenhosos...
Será que cobriram todos os espelhos?
É mais fácil rir do outro, do que das próprias tolices e fraquezas.
O mundo é pequeno e tudo é tão efêmero.
Varrer o lixo pra debaixo do tapete tornou-se bem mais cômodo
Enganar a si mesmo torna-se urgente para quem teme a própria podridão...
Dane-se os hipócritas, os imbecís!
Verdade seja dita! E cada um que seu teto de vidro proteja!
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