segunda-feira, 11 de outubro de 2010

De pedra

Em castelos de pedra minha dor se petrifica.
A condenada e prisioneira da dor, da angústia e do tédio
Eu sei que sou...
E nada mais sei... E nada mais eu saberei dizer de mim.
Choro minhas lágrimas com os olhos da alma.
 Minha alma que nunca se acalma.
A dor que sinto, a mágoa que carrego,
A saudade que tenho... E vivo a espera de quem nunca chega.
Sinto saudades...
Afogo-me num mar de dor por ser a excluída do mundo,
A odiada, a temida e apedrejada.
Por que todos riem de mim? Por quê?
Quem eu sou?
Sou o seio da terra que fora rasgado com o arado cruel.
Sou a ferida que sangra.
Sou tudo que dói e que rasga, que deixa dor,
Saudade...

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