terça-feira, 14 de setembro de 2010

Alma dilacerada

Alma dilacerada
A grande faca que me sangra
Corta o meio seio, rasga  minhas entranhas.

Dilacerado és o meu ser
Um ato violento: um estupro.

Pedaços de mim ainda sangram
Há cicatrizes que não cicatrizam...
Com ferro fui ferida
E ferida que a ferro se faz
Para sempre estará viva.

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